14/07/2020

A vida útil de um ativo é o período durante o qual se espera que ele seja utilizado pela empresa nas suas operações. Um ativo imobilizado é depreciado considerando sua vida útil e seu valor depreciável. 

 

Sabendo disso, o valor depreciável é a diferença entre o valor contábil e o valor residual. Já o valor residual é o valor estimado dos ativos ao final da sua vida útil econômica.

 

Desta forma, o ponto de vista da contabilidade, a depreciação de bens patrimoniais é uma despesa equivalente à perda de valor em decorrência da idade, calculada com base no valor de aquisição e na estimativa de duração do bem ou vida útil econômica presumida. Assim, a taxa da depreciação das incorporações, agregados ou adendo ao ativo principal.

 

A execução de uma Avaliação de Vida Útil leva em consideração uma série de procedimentos:

 

Toda vez que ingressar valor ao ativo imobilizado como incorporação, agregado ou adendo ao ativo principal, deverá encontrar uma taxa de vida útil, bem como da fiscal;

 

Vistoria física aos ativos, onde é efetuado o registro fotográfico de uma amostra aleatória dos ativos das principais espécies, caracterizando-se os elementos considerados importantes na avaliação;

 

Levantamento dos estados de conservação, identificação das políticas de manutenção, regimes de trabalho e demais situações identificadas que possam afetar na vida útil da espécie daquele ativo;

 

Estudo estatístico do arquivo patrimonial para estimar, conforme a política de aquisições da empresa, a vida útil que aquela espécie assumirá. Tabelas de depreciação reconhecidas no ramo de avaliações também são utilizadas para fundamentar as vidas úteis estimadas.

 

Todas as informações utilizadas são relatadas no laudo que contém, entre outras informações, a metodologia utilizada, o diagnóstico dos bens, a caracterização dos bens quanto ao funcionamento, resumos de valores por espécie e conta e o arquivo completo do ativo imobilizado fornecido pela empresa com as informações necessárias para que seja possível efetuar a importação em sistemas de controle patrimonial de forma que se possa permitir a utilização das depreciações no cenário societário.

 

O laudo de avaliação da vida útil emitido por responsável técnico, devidamente habilitado, proporciona a segurança e fundamentação na metodologia de engenharia de avaliações permitindo que se possa utilizá-lo pela gestão da empresa de forma estratégica.

 

Tudo isso para determinar o final da depreciação ao mesmo tempo, juntamente com o ativo principal.

 

Quando as empresas têm seus ciclos anuais da revisão da vida útil conforme CPC-27 e ICPC-10, ao determinar a vida útil para o ativo, as incorporações deverão findar ao mesmo tempo do ativo principal. 

 

Evidentemente, quando um ativo sofrer reforma ou substituição de peças relevantes e que a vida útil aumentar, altera-se para a nova taxa de vida útil ou no máximo na revisão anual.

 

 

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